tag:blogger.com,1999:blog-19225772.post114856975125910188..comments2023-06-12T09:59:24.067-03:00Comments on Depois Daquele Filme: Da culpa à existência: breve comparação entre um filme americano e um filme francêsmaurohttp://www.blogger.com/profile/04770759397884301574noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-19225772.post-1149035943324733482006-05-30T21:39:00.000-03:002006-05-30T21:39:00.000-03:00obrigado pela visita e gostaria de dizer que está ...obrigado pela visita e gostaria de dizer que está convidado a escrever aqui.<BR/><BR/>O objetivo do texto não é exaltar Caché e depreciar Cabo do Medo. Se assim parecer, a falha é toda minha.<BR/><BR/>Mas, mesmo criticar um filme duramente é uma maneira de cultivá-lo, pela negativa.<BR/><BR/>Você está totalmente certo quando põe em dúvida o fato de em "cabo do medo" haver uma dicotomia tão "crua" entre bom e mal.<BR/><BR/>Ao indicá-la aí, só quis ressaltar o quanto ela é diferente de Caché ou mais definida e sugerida em Cabo do Medo.<BR/><BR/>Uma melhor análise desse aspecto exigiria mais discussão e uma análise mais focada em "Cabo do Medo", o que jamais seria uma perda de tempo ou algo assim. Também é um ótimo filme, que propõe várias reflexões.<BR/><BR/>A dicotomia era uma hipótese, que contestada, torna-se mais instigante e mais urgente observá-la.. assim que puder, vou ver Cabo do Medo novamente...<BR/><BR/>abraços<BR/>thiago.TV COLhttps://www.blogger.com/profile/14944409203735384673noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19225772.post-1149013384543713442006-05-30T15:23:00.000-03:002006-05-30T15:23:00.000-03:00Thiago, gostei bastante do seu texto crítico sobre...Thiago, gostei bastante do seu texto crítico sobre os filmes, sobretudo a análise que faz do Caché. <BR/>Você deve manter esta qualidade, escrevendo sempre sobre os filmes que assiste!<BR/>No entanto, tenho algumas ressalvas sobre as comparações que faz com o "O cabo do medo". Primeiro, porque são abordagens diferentes. O filme de Scorcese não dialoga com a narrativa clássica "tipicamente americana"(eu considero uma generalização meio perigosa), pois não há um herói ou personagem com objetivo bem definido - talvez o bandido querendo vingança. Ambos, advogado e bandido, são contraditórios, principalmente o primeiro, e o sentimento de culpa não salta ao nossos olhos, ao meu ver. O advogado crê ter feito a coisa certa ao negar ajuda a um psicopata(até onde isso é certo e errado, bom ou ruim?), que construirá sua vingança de maneira "legítima" - o ponto forte do roteiro e que foge da narrativa clássica. Eu não acho que há no filme dicotomia, bem e mal...são sutis as diferenças.<BR/>Acho que a questão da autoria do terrorismo é a principal diferença entre os filmes, e, como você, prefiro a abordagem do filme francês, que nos faz refletir bastante sobre o mundo em que vivemos.<BR/>Mas o filme de Scorcese, principalmente nesta fase de sua filmagem, não pretende(e para mim ele consegue)ser moralista ou apontar culpados. É uma estória interessante, com um roteiro e argumento fechados, mas bem feitos.<BR/>Diria que o forte do filme de Scorcese - e de outros dele - são os personagens(o bandido), e o de Caché é a situação em que se encontra, e a consequente reflexão sobre ela.<BR/>Bom, apesar de divergir de você neste ponto, gostei muito do seu texto, e acredito que a melhor maneira de pensar e entender um filme é escrever sobre ele, o que pretendo fazer com mais freqüencia.<BR/>Até mais!Anonymousnoreply@blogger.com