tag:blogger.com,1999:blog-19225772.post7179195828364057780..comments2023-06-12T09:59:24.067-03:00Comments on Depois Daquele Filme: Em Cartaz: "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"maurohttp://www.blogger.com/profile/04770759397884301574noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-19225772.post-25621728491069004552009-01-14T23:24:00.000-02:002009-01-14T23:24:00.000-02:00não tenho vontade em assistir o filme, li o livro ...não tenho vontade em assistir o filme, li o livro e acho que o filme não seja capaz em mostrar todo aquele intenso sentimento que tive ao ler o livro, sem falar de todo o detalhamento que o livro transmite, quero ter boas lembranças da obra de José Saramago.<BR/><BR/>cada pessoa que ver essa obra passa por um sentimento único, uma obra perfeita, todo esse caos que aconteceu na obra, acredito que seria verdade, toda a fragilidade que teríamos ao perder a visão, tornaríamos mesmos vulneráveis ao irracional.<BR/><BR/>não gostei da idéia do autor sobre a necessidade de haver uma liderança para controlar a raça dos cegos, dizendo o que fazer, impondo leis, regras e etc. José Saramago passou a idéia da necessidade do governo, e isso fugiu do meu ponto de vista. <BR/><BR/>esse meu 1º contato com a obra do autor foi bacana, pretendo conhecer mais obras dele.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19225772.post-90493878087835707672008-10-14T12:06:00.000-03:002008-10-14T12:06:00.000-03:00Não vi. Li metade do livro. Não consegui terminar ...Não vi. Li metade do livro. Não consegui terminar por causa da pós. Mas o livro ainda me espera e eu o espero, na verdade: eu o espero. Ansiosa. Mas quero muito ver o filme, muito mesmo! E acho que verei antes de ler todo o livro, o que eu acho uma pena! Mas irei!Tatta barbozahttps://www.blogger.com/profile/10207345453289786460noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19225772.post-65540722189608840112008-10-10T17:35:00.000-03:002008-10-10T17:35:00.000-03:00Jhésus, quando você fala em "sujeira e degradação ...Jhésus, quando você fala em "sujeira e degradação humana de butique", talvez você fale da estética de Meirelles, que já é bem perceptível em Cidade de Deus - no entanto, não sei se você aplica essa sua impressão a toda a obra dele.<BR/><BR/>Não atentei pra isso no momento do escrever sobre o filme, mas agora, após ler o que você diz, e tendo conversado com o Di pelo MSN, vêm expressões à minha cabeça: "esteta da desgraça", "rímel para a miséria", "um hospital sem cheiro de morte". <BR/><BR/>Talvez um exagero, talvez não. O cara era publicitário. Maquiar realidades é com ele mesmo. Então temos, na obra de Meirelles, um paradoxo? Alguém que quer mostrar uma visão de mundo, mas um conceito que traz consigo todo um aparato que serve à estética.<BR/><BR/>Li no blog de Ensaio... sobre as tantas vezes que ele teve de editar o filme (tanto que houve mais edições depois da exibição em Cannes, até o filme chegar aos cinemas daqui). Havia uma preocupação enorme em ser aceito, de que o filme fosse visto pelo máximo de gente possível. Isso é uma coisa, mas há outra: teria pensado ele também nos afagos, nos aplausos, nos prêmios? Vaidade é um problema...<BR/><BR/>Não sei, não digo que está absolutamente incorreto, que o filme é um lixo, mas é bom ver não só o filme, mas a obra do diretor sob outro prisma.<BR/><BR/>Aliás, embora tenha pensado em Cidade de Deus como um exercício brilhante em termos técnicos, já havia feito esse tipo de reflexão sobre o filme como algo "vampírico". Afinal, extrai-se da miséria um trabalho artístico, mas aos miseráveis... o que é dado? Não são os profissionais envolvidos no filme que sentem a miséria na pele. Tampouco nós, que vamos às salas de cinema. E não parece que as coisas melhoraram muito a quem sente na pele. Ou talvez esteja sendo muito idealista e "as-coisas-são-assim-mesmo".<BR/><BR/>Como alguém que pretende seguir a carreira de escritor e, se acreditasse em certas coisas que as pessoas acreditam, eu tenho que dizer: "Deus permita que eu não me torne cego."<BR/><BR/>E isso remete à preocupação da personagem de Julianne, a de "ser-a-próxima-a-ficar-cega". Por não ter lido o livro, não sei sei ali a personagem funciona como alter-ego do Meirelles ou do Saramago, mas... o risco sempre existe. Sempre!Alessandro de Paulahttps://www.blogger.com/profile/15986140068027271984noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19225772.post-66513121329329739322008-10-09T18:23:00.000-03:002008-10-09T18:23:00.000-03:00O texto está ótimo, mas não sou muito fã do filme,...O texto está ótimo, mas não sou muito fã do filme, pra falar a verdade. A sensação que ficou é que a sujeira e a degradação humana são de butique, bonitinhos e certinhos demais na sua imperfeição. O estranho é que gosto dos aspectos tecnicos quando os vejo em separado (Só a fotografia, só montagem, etc.), mas juntos...não desce, enjoa e me expulsa da trama.<BR/><BR/>O ponto alto é a atuação da Moore, de fato. O ponto baixo é a trilha sonora, que não cabe de forma alguma.Jhésus Tribuzihttps://www.blogger.com/profile/07396987027388874798noreply@blogger.com