Entre 28 de julho e 12 de agosto, ocorreu em Porto Alegre a quarta edição do antigo Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre, rebatizado com o nome de FANTASPOA, cuja tématica da programação é voltada ao cinema fantásico (horror, ficção científica e fantasia). O evento é iniciativa de jovens cinéfilos admiradores do gênero, realizado em parceria com o Clube de Cinema de Porto Alegre, parceria que, diga-se de passagem, é uma das principais virtudes dos organizadores do evento que, através de contatos e participações em outros festivais pelo mundo, trouxeram aos cinéfilos da capital gaúcha um leque de variedades nestes gêneros (de acordo com a proposta do festival).
A organização do festival investiu em uma programação diversificada, selecionando obras que representam trabalhos clássicos e principalmente obras inéditas, algumas no Brasil, outras na América Latina e, inclusive, estréias mundiais. A curadoria do evento foi assinada, nos longas, por André Kleinert, João Pedro Fleck e Nicolas Tonsho e, nos curtas-metragens, por André Kleinert, Cristian Verardi e Vasco Siegman. A coordenação da programação geral é responsabilidade de João Pedro Fleck e Nicolas Tonsho, ambos membros do Clube de Cinema de Porto Alegre. Foram exibidos 91 longas-metragens, 5 médias-metragens e mais de 200 curtas-metragens, em diferentes programas:
- Competição Internacional: 42 filmes.
- Competição Internacional de Animação: 11 filmes.
- Vampiros, Demonios y Siniestros (raros filmes espanhóis): 9 filmes.
- Retrospectiva Japonesa: 5 filmes.
- Especiais Grindhouse: 4 filmes em 2 sessões duplas.
- Mostra de documentários: 14 filmes.
- Mostra Competitiva Internacional de Curtas-Metragens em Live-Action.
- Mostra Competitiva Internacional de Curtas-Metragens em Animação.
- Mostra Competitiva Nacional de Curtas-Metragens.
- Mostras Itinerantes de Curtas-Metragens de outros festivais.
- Mostra Informativa de Curtas-Metragens.
Um dos destaques da programação foi o programa “ Brasil Fantástico”, que veio para mostrar que o Brasil também tem produzido longas de gênero recentemente. Neste programa, foram exibidos 6 longas-metragens. Dois deles em animação, sendo uma recuperação de um clássico: Boi Aruá, de Chico Liberato, e Garoto Cósmico, de Alê Abreu. Os outros quatro são longas que variam entre a fantasia (O Fim da Picada, de Christian Saghaard), o horror independente tupiniquim (Mangue Negro, de Rodrigo Aragão – que teve sua pré-estreia comentada pelo diretor do filme) e o longa A Capital dos Mortos, de Tiago Belotti, ambos com a temática de zumbis.
Contudo, “a cereja do bolo” foi a pré-estreia da aguardada conclusão da trilogia iniciada por José Mojica Marins há mais de 40 anos: A Encarnação do Demônio, com a presença do veterano cineasta, cujos ingressos para a sessão esgotaram-se em alguns minutos, seis dias antes de sua exibição. Além da presença de Mojica e dos outros diretores convidados, o festival também trouxe uma mostra sobre alguns filmes clássicos e contemporâneos em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, entitulada Retrospectiva Japonesa. Entre os filmes exibidos estavam o clássico Contos da Lua Vaga, do mestre Kenji Mizoguchi e o raro recente Água do aclamado diretor Sogo Ishii, além do premiado Fantasma do Bar, de Takayoshi Watanabe.
A diversidade de filmes exibidos variou de Mojica a Jesus Franco, demonstrando, dessa forma, o ecletismo peculiar na programação do festival, que, por sua vez, a cada ano vem se consolidando como um evento que valoriza a onipresente e exigente cinefilia de Porto Alegre. Mesmo com elevado número de filmes na programação (mais de 300, entre longas e curtas), o balanço do evento foi positivo, uma vez que a o aumento do público e as atrações proporcionadas supriram as expectativas. O FANTASPOA nasceu a pouco tempo e veio para ficar definitivamente no calendário dos festivais de cinema do Brasil, graças ao empenho dos realizadores e a presença cinéfila que cada vez mais valoriza o festival. Vida Longa ao FANTASPOA!
A organização do festival investiu em uma programação diversificada, selecionando obras que representam trabalhos clássicos e principalmente obras inéditas, algumas no Brasil, outras na América Latina e, inclusive, estréias mundiais. A curadoria do evento foi assinada, nos longas, por André Kleinert, João Pedro Fleck e Nicolas Tonsho e, nos curtas-metragens, por André Kleinert, Cristian Verardi e Vasco Siegman. A coordenação da programação geral é responsabilidade de João Pedro Fleck e Nicolas Tonsho, ambos membros do Clube de Cinema de Porto Alegre. Foram exibidos 91 longas-metragens, 5 médias-metragens e mais de 200 curtas-metragens, em diferentes programas:
- Competição Internacional: 42 filmes.
- Competição Internacional de Animação: 11 filmes.
- Vampiros, Demonios y Siniestros (raros filmes espanhóis): 9 filmes.
- Retrospectiva Japonesa: 5 filmes.
- Especiais Grindhouse: 4 filmes em 2 sessões duplas.
- Mostra de documentários: 14 filmes.
- Mostra Competitiva Internacional de Curtas-Metragens em Live-Action.
- Mostra Competitiva Internacional de Curtas-Metragens em Animação.
- Mostra Competitiva Nacional de Curtas-Metragens.
- Mostras Itinerantes de Curtas-Metragens de outros festivais.
- Mostra Informativa de Curtas-Metragens.
Um dos destaques da programação foi o programa “ Brasil Fantástico”, que veio para mostrar que o Brasil também tem produzido longas de gênero recentemente. Neste programa, foram exibidos 6 longas-metragens. Dois deles em animação, sendo uma recuperação de um clássico: Boi Aruá, de Chico Liberato, e Garoto Cósmico, de Alê Abreu. Os outros quatro são longas que variam entre a fantasia (O Fim da Picada, de Christian Saghaard), o horror independente tupiniquim (Mangue Negro, de Rodrigo Aragão – que teve sua pré-estreia comentada pelo diretor do filme) e o longa A Capital dos Mortos, de Tiago Belotti, ambos com a temática de zumbis.
Contudo, “a cereja do bolo” foi a pré-estreia da aguardada conclusão da trilogia iniciada por José Mojica Marins há mais de 40 anos: A Encarnação do Demônio, com a presença do veterano cineasta, cujos ingressos para a sessão esgotaram-se em alguns minutos, seis dias antes de sua exibição. Além da presença de Mojica e dos outros diretores convidados, o festival também trouxe uma mostra sobre alguns filmes clássicos e contemporâneos em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, entitulada Retrospectiva Japonesa. Entre os filmes exibidos estavam o clássico Contos da Lua Vaga, do mestre Kenji Mizoguchi e o raro recente Água do aclamado diretor Sogo Ishii, além do premiado Fantasma do Bar, de Takayoshi Watanabe.
A diversidade de filmes exibidos variou de Mojica a Jesus Franco, demonstrando, dessa forma, o ecletismo peculiar na programação do festival, que, por sua vez, a cada ano vem se consolidando como um evento que valoriza a onipresente e exigente cinefilia de Porto Alegre. Mesmo com elevado número de filmes na programação (mais de 300, entre longas e curtas), o balanço do evento foi positivo, uma vez que a o aumento do público e as atrações proporcionadas supriram as expectativas. O FANTASPOA nasceu a pouco tempo e veio para ficar definitivamente no calendário dos festivais de cinema do Brasil, graças ao empenho dos realizadores e a presença cinéfila que cada vez mais valoriza o festival. Vida Longa ao FANTASPOA!
Um comentário:
Vida longa mesmo, para dar tempo de um dia eu ver uma edição do FANTASPOA. He he he!
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