No olhar subjetivo, tudo quanto aparece na tela coincide com o que um personagem vê, sente, aprende, imagina, etc.: nós, espectadores, devemos passar por seus olhos, por sua mente, por suas opiniões ou crenças. A imagem, pois, apresenta uma instância de emissão, mas sobretudo com um Espectador implícito e um Narratório que o representa (o personagem em cena, mostrando enquanto procede a olhar, enquanto começa a compreender, ou inclusive indicado em aquilo que vê, sabe ou crê).
Esta configuração se denomina “subjetiva” pela importância que tem a “subjetividade” de um personagem. Graças a ele, o espectador assume uma posição, por assim dizê-lo, ativa, entrando em campo através de seus olhos, sua mente e suas crenças. Daí surge um ver “limitado” (relacionado com a visão do personagem), um saber “infradiegético” (isto é, completamente inscrito na vivência de quem está em cena: sabe-se aquilo que sabe o personagem, além de vê-lo tudo com seus olhos)e, finalmente um crer “transitório” (destinado a durar o que dura a credibilidade de quem está em campo).
Trecho extraído do livro Analisi del film de Francesco Casetti e Federico di Chio.
Esta configuração se denomina “subjetiva” pela importância que tem a “subjetividade” de um personagem. Graças a ele, o espectador assume uma posição, por assim dizê-lo, ativa, entrando em campo através de seus olhos, sua mente e suas crenças. Daí surge um ver “limitado” (relacionado com a visão do personagem), um saber “infradiegético” (isto é, completamente inscrito na vivência de quem está em cena: sabe-se aquilo que sabe o personagem, além de vê-lo tudo com seus olhos)e, finalmente um crer “transitório” (destinado a durar o que dura a credibilidade de quem está em campo).
Trecho extraído do livro Analisi del film de Francesco Casetti e Federico di Chio.
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